Aulas 16 e 17

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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

As Aulas 16 e 17 em pdf já estão disponíveis na página Downloads, na seção "Textos de Linguística I".

Agenda Acadêmica

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quinta-feira, 9 de outubro de 2014

ATENÇÃO: Durante a Agenda Acadêmica (13-17 de outubro) não teremos aula.

Os alunos de Linguística I deverão realizar um Estudo Dirigido das Aulas 16 e 17 em pdf, isto é, deverão ler e fazer os exercícios ao final de cada aula. As aulas em pdf serão disponibilizadas aqui no Blog na página Downloads.

Monitorias de Revisão para a Prova I de Linguística I

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sexta-feira, 12 de setembro de 2014

ATENÇÃO!

A mestranda Cinthia ministrará uma aula de revisão na segunda-feira, dia 15, das 9h às 11h, na sala 201-B.

A monitora Aline estará disponível para dar revisão também na segunda-feira, dia 15, das 16h às 18h, na sala 101-B, sob confirmação prévia de presença. Confirme sua presença pelo e-mail alinebille@hotmail.com ou por telefone (sms, zapzap) (22)98845-6390, até às 12h da segunda-feira.

O aluno que desejar obter seus resumos para estudar para a prova, poderá solicitá-los digitalizados, por e-mail, até domingo, dia 14, ou retirá-los pessoalmente na UFF na segunda-feira, a partir das 16h, sob agendamento. Os contatos sãos os mesmos citados acima.

A lista de e-mails da turma foi constantemente atualizada ao longo do semestre, mas ainda assim alguns alunos não estavam recebendo. Se você não recebeu os e-mails, visite a página DOWNLOADS e verifique se você possui todos os materiais. Os textos que não estão nesta página só estarão disponíveis na xerox do bloco B, na pasta 74-A.

Atenciosamente,
Aline Billé.

Poesia Concretista

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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

       Vimos na última aula, no dia 08, os dois princípios do signo linguístico: a arbitrariedade do signo e a linearidade do significante. Durante a explicação, surgiu a questão do Poema Concretista. Vejam abaixo uma rápida explicação deste tipo de poesia e porque ela é interessante para pensarmos o signo linguístico.

A POESIA CONCRETISTA NO BRASIL

O movimento concretista, segundo Alfredo Bosi (2006, p. 475), se desenvolveu no Brasil a partir da segunda metade da década de 1950. Os poetas concretistas, inspirados pela animosidade modernista do início do século XX, seguiam as tendências já anunciadas pelas vanguardas europeias (futurismo, dadaísmo e até mesmo o surrealismo), rompendo paradigmas concernentes à forma dos poemas. O concretismo rompeu com a literatura  intimista dos anos 40, através de inovações na semântica (polissemia, nonsense, etc.), sintático (justaposição), no léxico (siglas, neologismos, tecnicismos, etc.), na morfológia (desintegração do sintagma em seus fonemas), na fonética (aliterações, jogos sonoros), e na topografia (não linearidade, o não uso dos versos, em alguns casos), etc. (BOSI, 2006, p. 477). Os precursores do movimento concretista no Brasil foram Haroldo de Campos, Augusto de Campos e Décio Pignatari.

A POESIA CONCRETISTA E O SIGNO LINGUÍSTICO

Os poemas concretos têm como característica mais imediata o efeito plástico do significante, isto é, o poema não-linear no qual se formam desenhos que são imediatamente visualizados pelo leitor. Como vimos em Saussure, o significante, que constitui o plano da expressão do signo linguístico, tem por princípio se desenvolver como numa linha do tempo, em que os elementos se sucedem um após o outro. Nos poemas concretos, no entanto, esse princípio é rejeitado em prol de um efeito plástico e semântico que confere ao poema uma forma totalmente original, lúdica e irreverente. Não raro os significantes são organizados de modo a formarem outros significantes, ou até mesmo um símbolo, como o do infinito. Vejamos abaixo alguns exemplos:






É importante percebermos que o poema concreto não invalida, porém, o princípio da linearidade do significante. Se considerarmos, pois, a nossa fala, o nosso pensamento e a escrita convencional, é fácil percebermos que não podemos concentrar dois significantes ao mesmo tempo, nem sobrepô-los na fala ou na escrita sob pena de prejudicarmos o entendimento do signo. A poesia concretista lança mão de uma possibilidade que só existe visualmente, plasticamente, e com uma intensão delimitada de produção de sentido.



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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Caros alunos,

Um linguista, estudioso da linguagem, deve ser movido pela CURIOSIDADE sobre o que está por trás das trocas linguísticas, como elas se dão, como funciona a linguagem, e quais as implicações desse fenômeno. Você já se perguntou por que será que, por exemplo, os falantes de uma mesma língua se entendem, mesmo quando falam de modos diferentes? E por que não se entendem também? Perguntar é a atitude que move todo e qualquer cientista!

  A Linguística é uma ciência que se presta a estudar a linguagem humana. Entretanto, ela não se confunde com o estudo dos diferentes idiomas, nem com o estudo tradicional da gramática. A Linguística busca investigar, explicar e descrever os fatos linguísticos. Mas o que isso significa? É isso que vamos buscar entender neste curso!
  Sejam, então, bem-vindos ao 1º Semestre do Curso de Letras! Espero que possamos juntos fazer um bom trabalho. 

Um abraço e um excelente semestre a todos,

Profª Silvia Maria de Sousa